O nome pré-hispânico de Cuernavaca era Cuauhnáhuac; desde então a população era extremamente atrativa.
Diz-se que os espanhóis que vieram com Hernán Cortés, não podendo pronunciar o nome original deste povoado, Cuauhnáhuac - "à beira dos bosques", em Nahuatl, centro cerimonial e comercial de origem Tlahuica -, optaram por chamá-lo Cuernavaca.
Em 1397 Cuauhnáhuac foi conquistada pelos mexicas. Acamapichtli, senhor do México-Tenochtitlán, apoderou-se da população pela sua rica produção de algodão e, sobretudo, porque foi um passo estratégico para as suas caravanas comerciais e para os seus exércitos. É precisamente a sua localização, "à distância de um suspiro", como diria Alfonso Reyes ao referir-se à proximidade de Cuernavaca com a Cidade do México, que lhe permitiu manter a sua supremacia como ponto de atração ao longo do tempo. . Talvez a principal riqueza de Cuernavaca seja a cor, resultado dos verdes intensos e dos matizes mágicos das flores, que parecem crescer por vontade própria, modificando seu antigo ambiente físico.
Vestígios pré-hispânicos, antigos edifícios coloniais e construções modernas ostentam sua convivência harmoniosa sob o azul intenso do céu cuernavaca. Seu clima benevolente convida o visitante a voltar sempre ou a parar definitivamente para fazer dela sua casa. Artistas e intelectuais destacados, cientistas e estrelas do cinema de todo o mundo vêm a Cuernavaca todos os dias para "desfrutar de uma pausa de liberdade e relaxamento", a apenas 70 quilômetros da maior cidade da América Latina.
A praça principal de Cuernavaca é o ponto de partida para embarcar numa viagem cheia de surpresas que o visitante dificilmente esquecerá, ansioso por descobrir o tesouro de suas ruas, seus recantos e a majestade de sua paisagem.
