Zapopan, sabugo dos milagres (Jalisco)

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Apesar de sua proximidade com Guadalajara, Zapopan, popularmente conhecida como La villa maicera, tem uma personalidade e caráter que se manifestam autenticamente através de sua história particular, tradições e fé secular.

Protegidos pela Virgem infinitamente milagrosa de Zapopan, a arquitetura e os monumentos históricos da sede municipal explicam silenciosamente o que aconteceu e continua a acontecer na vida do povo Zapopan, que professa uma fé que remonta a séculos e é parte fundamental de sua razão de ser. Aqui se concentra a essência da sua identidade e é onde sem esforço se percebe um ambiente diferente, que nos envolve e nos transporta para longe da capital Guadalajara, muito mais do que realmente somos.

Essa sensação de afastamento é a mesma que os ex-visitantes de Guadalajara devem ter experimentado quando, depois de mais de uma hora na estrada e no bonde puxado por mulitas, chegaram a um Zapopan com ruas de não pavimentação, onde famílias de Guadalajara se refugiaram da agitação da cidade. casas de repouso, no início do século passado, antes da chegada da eletricidade.

Hoje, ir a Zapopan continua a ser uma caminhada. Embora a distância seja a mesma de sempre, o tempo investido caiu para menos da metade; Antes que nos demos conta, ultrapassamos os limites de Guadalajara, seguindo pela Avenida Américas e pelo Arco de Ingreso um Zapopan sai ao nosso encontro, nos dando as boas-vindas. Construído em pedreira e com altura de 20,4 m, este arco apresenta um interessante relevo que conta a história do local em quatro fases: quando chegaram os primeiros colonos na época pré-hispânica, a luta contra os espanhóis que chegaram à região em 1530, a obra evangelizadora e protetora dos frades franciscanos, até o moderno Zapopan, representado pelas espigas de milho e pela Basílica. Destacam-se também duas esculturas que simbolizam Teopitzintli, deus do milho, e deusa do mesmo cereal.

Depois desta recepção ilustrativa, os arcos apresentam-nos ao Paseo Teopitzintli, um percurso pedestre que passa por um caminho que atravessa uma dezena de estabelecimentos gastronómicos onde, sob grandes guarda-sóis, nos convidam a nos proteger do sol e a refrescar-nos com um jarro de água doce.

Curiosamente, entre outros petiscos, os pratos mais tradicionais são feitos com frutos do mar e peixes que não pedem nada a quem se prepara em destinos de praia. Isso se explica, já que a poucos quarteirões fica o popular mercado de mar, onde as pessoas vêm dos arredores em busca de produtos frescos a um preço muito bom.

De monumentos e história

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