Elixir da terra e símbolo da fertilidade, o vinho sempre foi um convidado de destaque nas mesas de todo o mundo. Hoje, sua produção se tornou uma arte, da qual trazemos alguns segredos.
O OLFATO
A infinita gama de aromas que a uva de vinho pode produzir é o que distingue o vinho de qualquer outra bebida.
Os aromas primários que se originam na uva são geralmente frutados e florais. A videira também absorve os aromas do solo e da vegetação que possa existir à volta da vinha.
A VISTA
Se ao virarmos lentamente o nosso copo observarmos, após alguns segundos, que o escoamento produz gotas, chamadas “pernas” ou “lágrimas”, sabemos que o vinho tem corpo; se demoram a se formar, o vinho é muito leve.
OXIGENAÇÃO
Na maioria dos casos, verifica-se uma alteração perceptível entre o aroma e o sabor de um vinho acabado de abrir e o de outro que já "respirou". Não é que o vinho melhore, mas revela as suas características ao entrar em contacto com o ar.
Degustação
Se em vez de tomarmos o copo e bebermos imediatamente paramos para procurar os aromas, ao tomarmos a bebida teremos uma sensação gustativa muito mais ampla. Deixemos que o vinho nos diga tudo o que pode nos dizer através da degustação.
ENVELHECIMENTO
O envelhecimento em barricas novas de carvalho tem um efeito determinante no aroma e na textura do vinho. A característica mais marcante é um aroma de baunilha que vem da tostagem do carvalho.
TANINOS
Os taninos determinam a capacidade de envelhecimento. A sua presença é muito maior nas uvas tintas e é uma das razões pelas quais os vinhos tintos têm maior capacidade de evolução do que os brancos.
COMIDA E VINHO
O vinho é o complemento perfeito para a comida, para compatibilidade (emparelhamento) ou para contraste. É interessante, divertido e agradável fazer exercícios de combinações originais: como verias uma toupeira acompanhada por um vinho jovem sem aroma a madeira, que se bebe suavemente?