Parkour: como pular obstáculos no Centro Histórico da Cidade do México

Pin
Send
Share
Send

Não acostumados a ver jovens pulando de um lugar para outro pelas ruas da cidade, resolvemos investigar o modo de vida de um “macaco urbano”. Parkour ao vivo no estilo DF!

Esta manhã o sol brilhou nas cercas escuras que margeiam um trecho da Rua Madero, no Centro Histórico da Cidade do México. Acima deles, os transeuntes foram capazes de contemplar os "Macacos Urbanos" praticando uma nova disciplina extrema conhecida como Parkour, mantenha o equilíbrio, pule de um para o outro com absoluta autoconfiança, ou simplesmente caminhe, como se fosse um vasto caminho.



Nas barreiras mais altas, Kat avançou usando a técnica chamada “equilíbrio do gato”, que consiste em segurar o obstáculo com as duas mãos e usá-las, junto com as pernas, para ir de um ponto a outro.

É admirável o respeito e a humildade que esses jovens despertam em relação ao corpo humano, há uma abertura mental para a Educação Física que poucas disciplinas se empenham em cultivar.

Rastreadores incansáveis ​​na cidade

A cúpula dourada destaca-se brilhantemente contra um céu literalmente azul. As paredes baixas do Palácio de Belas Artes De repente, eles se tornaram outra coisa, por um tempo deixaram de ser uma pedra de tropeço e indescritível permanente e autômato de todos os seres que enxameiam em torno de uma das grandes atrações desta cidade. As paredes desta vez também são percorridas, são um lugar de vestígios, são implacavelmente tidas em conta. E o Sargento sabe disso. São técnicas básicas, antes de mais nada, aquelas usadas para abrir o caminho. Chamada de "pegada simples", a técnica consiste em amortecer a queda de um salto apoiando primeiro a ponta dos pés e depois flexionando as pernas. É assim que voltam ao solo após contornar o cordão branco por meio de movimentos como "salto do gato", "reverso" ou "quebrar pulsos", entre tantos outros destinados a atravessar paredes e cercas.

As Belas Artes foram outro dos cenários onde aplicaram técnicas como: saltar, passar cerca, recepção, equilíbrio e escalada, entre outras, cada uma com todas as variantes que a situação e o espaço exigem, mas sempre a girar em torno da mesma chave: o movimento. Sargento, Kat e Rokk são nossos traceurs (rastreadores). Fazem parte da comunidade juvenil que se dedica ao constante aprendizado desta disciplina no Cidade do México e que se reúne todo fim de semana no Parque Naucalli (no município de Naucalpan, Estado do México), uma das áreas favoritas junto com Cidade Universitária, Reforma Y Chapultepec, entre outras. Talvez ainda seja necessário esclarecer que o parkour não tem preferências de gênero, nem de idade. Homens e mulheres de todas as idades treinam e praticam, cada um de acordo com seu próprio ritmo. Na verdade, Kat é uma das instrutoras do grupo em que, conta ela, cada vez mais mulheres são incentivadas a participar. Bem, para isso você só precisa de desejo, roupas confortáveis ​​e um par de tênis esportivos. Os obstáculos estão, se não à vista, dentro de cada plotter.

Seja forte para ser útil

Os meninos nos explicaram que essa era uma forma de devolver ao homem um pouco de sua humanidade. Como? Bem, tentando traçar um caminho de volta à agilidade primitiva, para devolver ao corpo sua utilidade e, conseqüentemente, sua saúde ou vice-versa. Seu lema é: "Seja forte para ser útil." Trata-se, então, de resgatar a destreza animal para devolvê-lo ao seu lugar, e ao seu valor, este último redefinido de acordo com a legalidade e as exigências do século XXI. Algo pretensioso, talvez, mas factível e saudável.

Disciplina militar

Desde as suas origens, que se passa em LissesNa França, em meados dos anos oitenta, a ideia fundamental dos seus criadores era conseguir, através de um treino constante e metódico e de grande concentração mental, o domínio do próprio corpo em termos de mobilidade.

David Belle, a quem se credita a criação do parkour como disciplina, aprendeu com seu pai, um militar e bombeiro, as técnicas de treinamento físico utilizadas pelo exército francês, que faziam então parte do chamado "Método Natural Georges Herbes".

Depois de fazer parte do corpo de infantaria, Belle decide se afastar da zona militar e caminhar em direção à vastidão do "rastreável", a começar pela cidade. Assim, dessa forma e com a mão, seria formado o primeiro grupo de fãs, que com o tempo se tornaria uma comunidade que tem cada vez mais seguidores no mundo.

Para entender mais ...

A origem da palavra vem da palavra francesa parcour, que significa jornada, caminho, rota. o traceur ou tracer (em espanhol) é aquele que pratica este esporte, aquele que traça seu próprio caminho no espaço.

Junte-se a eles!

o "Macacos urbanos" Eles se reúnem todos os sábados e domingos das 10:00 às 12:00 horas no Parque Naucalli, município de Naucalpan, Estado do México.

Você praticou essa atividade extrema? Conte-nos sobre sua experiência… Comente esta nota!



Centro Histórico da Cidade do MéxicoCidade do MéxicoUnknown MexicoDfMexicoparkour

Pin
Send
Share
Send

Vídeo: Como mandar Ollie alto pulando obstáculos (Pode 2024).