Fim de semana em guanajuato

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Sem dúvida, a principal atração da cidade de Guanajuato, capital do estado de mesmo nome, declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1988, é sua primorosa arquitetura colonial e seu distinto traçado urbano.

Sem dúvida, a principal atração da cidade de Guanajuato, capital do estado de mesmo nome, declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1988, é sua primorosa arquitetura colonial e seu distinto traçado urbano.

Não esquecemos, é claro, sua história marcante, tão decisiva para o futuro do país. Guardada pelo Cerro del Cubilete, nesta bela cidade ainda é possível contemplar seus prédios do boom mineiro. É também uma cidade repleta de cultura, já que suas ruas, teatros, templos e praças servem de palco para o único Festival Cervantino Internacional a cada ano.

SEXTA-FEIRA

19:00 Chegamos na cidade de Guanajuato e imediatamente nos instalamos no Hotel Castillo de Santa Cecilia, uma antiga fazenda de beneficiamento reformada que preserva um prédio murado.

20:30 Seguimos para o centro da cidade em busca de um lugar para comer e se recuperar da viagem. Assim, chegamos ao Café Valadez, tradicional ponto de encontro de moradores e visitantes de Guanajuato, de onde desfrutamos da maravilhosa vista do Teatro Juárez e do vai e vem do povo.

21:30 Para facilitar a digestão, fazemos um breve passeio pelo Union Garden, localizado no que foi o átrio do Templo de San Diego, que na época era conhecido como Plaza de San Diego, e desde 1861 leva seu nome atual.

Antes de nos cansarmos, voltamos ao hotel para um merecido descanso, pois amanhã com certeza será um dia muito agitado.

SÁBADO

8:00 Aproveitando que o hotel está localizado no caminho que leva ao Mineral de La Valenciana, dirigimo-nos para lá, e após cerca de dois quilômetros chegamos ao Templo de San Cayetano. A sua construção começou por volta de 1775 financiada, sobretudo, pelos donos da mina (D. Antonio Obregón y Alcocer, conde de Valenciana) e pela esmola dos fiéis. A obra foi concluída em 1788 e foi dedicada ao confessor de São Cayetano; hoje é conhecido como o Templo do Valenciana.

O complexo é acompanhado por um convento anexo que teve vários usos. Atualmente abriga a Escola de Filosofia e Letras e o Arquivo Histórico da Universidade de Guanajuato.

10:00 Rumamos para o centro da cidade e a nossa primeira paragem foi na Alhóndiga de Granaditas, edifício concebido como armazém de cereais e sementes. Sua construção começou em 1798 e culminou em 1809. No início era conhecido como El Palacio del Maíz. Sua popularidade se deve ao episódio histórico ocorrido em 28 de setembro de 1810, quando as tropas monarquistas a utilizaram como refúgio e, segundo a história, um jovem mineiro chamado Juan José Martínez, apelidado de "El Pípila", protegido com uma grande laje da pedreira nas costas, ele conseguiu se aproximar da porta para incendiá-la e tomá-la de assalto. A partir de 1811 o edifício foi utilizado como escola, quartel, prisão e, finalmente, como Museu Regional.

12:00 Nossa próxima parada é o popular Mercado Hidalgo, inaugurado em 16 de setembro de 1910, e que se destaca por sua torre de ferro única com seu relógio de quatro faces. O mercado é composto por dois pisos: no primeiro encontramos frutas, vegetais, carnes, sementes e diversos alimentos preparados. No andar superior encontram-se todos os tipos de artesanato, roupas e artigos de couro; este é o lugar ideal para adquirir a lembrança inevitável de nossa visita a Guanajuato.

12:30 Bem em frente ao mercado Hidalgo está o Templo de Belén, com uma fachada churrigueresca com esculturas de San Antonio e Santo Domingo de Guzmán, uma janela coral em arco e uma torre de um corpo inacabada. No interior destacam-se o púlpito e o retábulo principal de estilo gótico. A construção deste edifício teve início com o apoio de D. Antonio de Obregón y Alcocer, primeiro conde de Valenciana, e foi concluída em 1775.

13:00 Chegamos ao Jardim da Reforma, espaço tranquilo e arborizado que nos leva à Praça e ao Templo de São Roque, local de origem dos Entremeses Cervantinos na década de 1950, espetáculos teatrais que resultaram, em 1973, no Festival Internacional Cervantino. O templo foi construído em 1726 e o ​​seu acesso principal é guardado por duas escadas laterais que conduzem a um sóbrio portal barroco.

13:30 Atravessamos a Plaza de San Fernando e voltamos novamente para a Rua Juárez, que nos leva ao Palácio Legislativo, considerado um dos mais belos do nosso país e que foi concluído em 1900. Sua fachada, em verde, rosa e roxo, revela um marcado estilo porfiriano. Na parte superior, cinco janelas com belos balcões de ferro, rematados por cornija de balaustrada.

14:00 Em seguida, continuamos em direção à Plaza de la Paz. A Plaza Mayor, como também é chamada, tem em seu centro um monumento à Paz (daí seu nome), esculpido por Jesús Contreras e inaugurado em outubro de 1903. Tem sido um ponto de encontro desde, praticamente, a Colônia. No ano de 1858, Dom Benito Juárez declarou, daqui, a cidade de Guanajuato como capital da República.

14:20 Com tanta caminhada aguçou-se o apetite e decidimos ir comer no Truco 7, um cantinho boêmio de Guanajuato onde se pode saborear uma boa gastronomia, um bom café e, acima de tudo, uma excelente seleção musical para acompanhar nossa comida. Talvez o mais importante seja que os preços sejam razoáveis. Aqui degustaremos um dos pratos típicos de Guanajuato: as enchiladas mineiras.

15:30 Satisfazendo nossos sentidos do paladar e da audição, caminhamos em direção à Basílica de Nossa Senhora de Guanajuato, um edifício que apresenta diferentes estilos arquitetônicos, fruto de várias etapas de construção. O interior é decorado com altares neoclássicos, e no altar-mor repousam o corpo embalsamado e o sangue em pó de Santa Faustina a mártir, relíquias doadas pelo primeiro conde de Valenciana em 1826.

16:00 Saímos da basílica e subimos o Callejón del Student para chegar à Universidade de Guanajuato, famosa por sua alta escadaria construída originalmente pela Companhia de Jesus em 1732 para abrigar um colégio de ensino. Após a expulsão da empresa do nosso país, o edifício foi declarado Colégio Real da Imaculada Conceição. Anos mais tarde, em 1828, foi designado Colégio Estadual e, em 1945, elevado à categoria de universidade.

16:30 De um lado da universidade está o Templo da Companhia, talvez um dos templos jesuítas mais importantes de toda a Nova Espanha. Destaca-se a cúpula neoclássica construída na segunda metade do século XIX, que substituiu a original que ruiu em 1808.

17:00 Caminhando pelo Callejón de San José passamos pelo Templo de San José, construído como um hospital-templo para os índios Otomi que foram trazidos para trabalhar nas minas. Continuamos nosso caminho e chegamos à Plaza del Baratillo, que deve seu nome ao fato de que ali se realiza uma espécie de tianguis. Hoje encontramos vendedores de flores lá. Destaca-se uma fonte de bronze de estilo florentino, rodeada por uma base de pedreira entalhada.

18:00 Continuamos nosso caminho para o leste da cidade até chegarmos à Plaza Allende onde, desde os anos 1970, estão localizadas as esculturas de "Dom Quixote" e "Sancho Pança" que guardam o Teatro Cervantes.

18:30 Continuamos agora pela Calle de Manuel Doblado, para chegar à Plaza de San Francisco, onde visitaremos o Museu Iconográfico de Dom Quixote, dedicado a Dom Quixote de la Mancha e seu fiel escudeiro Sancho Pança. Nele podemos ver gravuras, pinturas, esculturas e cerâmicas alusivas ao caráter de artistas renomados como Dalí, Pedro Coronel e José Guadalupe Posada.

19:00 Saímos do museu para visitar o Templo de São Francisco que dá nome a uma pequena praça. Na fachada de estilo barroco, destacam-se as imagens de São Pedro e São Paulo. A fachada da pedreira rosa é encimada por um relógio circular emoldurado em pedreira verde.

19:30 Chegamos ao Teatro Juárez, majestoso espaço edificado no que foi o convento de San Pedro de Alcántara, e mais tarde o Hotel Emporio. A primeira pedra foi lançada em 5 de maio de 1873 e inaugurada em 27 de outubro de 1903 pelo padre Porfirio Díaz. Seu pórtico é neoclássico e é composto por 12 colunas caneladas; o conjunto é encimado por uma balaustrada sobre a qual repousam as oito musas da mitologia clássica.

DOMINGO

9:00 Começamos o dia tomando café da manhã no El Canastillo de las Flores, na Plaza de la Paz.

10:00 Nosso passeio começa no Templo de San Diego, que possui uma fachada encimada por uma imagem da Virgem e sua única torre sineira, no interior há duas capelas: La Purísima Concepción e Señor de Burgos. Possui várias pinturas do século XVIII, sendo a mais notável a da Imaculada Conceição, atribuída a José Ibarra.

10:30 Não podemos visitar Guanajuato sem subir para ver o monumento a El Pípila, eterno cão de guarda da cidade que parece imponente do morro de San Miguel. Você pode subir a pé ou de funicular. A partir daí é possível observar a cidade.

11:00 Decidimos descer por um dos estreitos caminhos que nos conduzem ao Callejón del Beso, uma viela muito estreita onde se destacam as duas varandas que deram origem à trágica lenda do amor de Dona Ana e Dom Carlos.

11:30 Visitamos outro ponto obrigatório em Guanajuato, o famoso Museu das Múmias, nas encostas do Cerro Trozado. Atualmente, 119 corpos mumificados podem ser vistos distribuídos em salas com vitrines e com um excelente trabalho museológico. Há uma sala conhecida como "Hall da Morte", da qual mais de um, criança ou adulto, sai aterrorizado.

13:30 Para finalizar nossa visita, voltamos ao centro da cidade para visitar os museus da cidade, como a Casa-Museu Diego Rivera que possui um acervo da obra deste artista guanajuato; o Museu do Povo de Guanajuato, que nos oferece uma rica coleção de arte pré-hispânica, obras de José Chávez Morado e Olga Costa; o Museu José Chávez Morado-Olga Costa com uma coleção das obras deste casal de artistas.

Outra opção é visitar os antigos Minerais da Degustação e Mellado. No primeiro, é erguido o Templo do Senhor de Villaseca, que recebe milhares de fiéis todos os anos.

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